quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Pecados Capitais



Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo, mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano.

Luxúria




A luxúria é um pecado capital (Pecado principal) ou seja, um pecado mais forte que segundo a doutrina católica, serve de "porta" para levar à outros pecados, no caso da luxúria há diversas ramificações como, por exemplo, a prostituição, sodomia, pornografia, incesto, masturbação, pedofilia, zoofilia ou bestialismo, fetichismo, sadismo (busca de prazer inflingindo dor ao parceiro) e masoquismo (busca de prazer recebendo punições que envolvem dor do parceiro), desvios sexuais, e tantos outros pecados relacionados com a carne. A luxúria segundo a mesma doutrina pode acarretar em consequências como por exemplo o estímulo ao aborto (no caso de gravidez indesejada), transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, abuso sexual (no caso de pessoas com desvios sexuais que buscam na submissão do outro o seu prazer ou em pessoas que sofreram na infância tais abusos). Portanto a Luxúria seria uma porta de acesso à outros pecados (Desvios Morais).
Em Bhagavad Gita o Senhor Krishna disse: é a luxúria, nascida dentre a paixão, que se transforma em ira quando insatisfeita. A luxúria é insaciável, e é um grande demônio. Conheça-a como o inimigo.

Preguiça






A preguiça pode ser interpretada também como aversão ao trabalho negligência, indolência, mandriice, morosidade, lentidão, pachorra, moleza, dentre outros.
O preguiçoso, conforme o senso comum, é aquele indivíduo avesso a atividades que mobilizem esforço físico ou mental. De modo que lhe é conveniente direcionar a sua vida a fins que não envolvam maiores esforços.
A preguiça é algo que pode ser combatido e pode ter motivações psicológicas ou fisiológicas.O indivíduo pode não estar se adaptando ao meio em que vive, visto que a sociedade exige dele determinadas posturas e ações como trabalho, estudo, obrigações morais, obrigações sociais, etc. Portanto, o que poderia determinar o seu sucesso ou não é a capacidade de conciliar as suas necessidades com as demandas do meio em que está.

Gula



O pecado da Gula representa o desejo insaciável do ser humano de ter sempre mais do que já tem e precisa.
Na maioria das vezes, as pessoas consideram a gula o pecado de comer excessivamente e mais do que necessita. Mas esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer ter sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem. Uma forma de cobiça.

Inveja




Inveja é o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outra pessoa gerando um sentimento tão grande de egocentrismo que renegue as virtudes alheias, somente acentuando os defeitos. Não é necessariamente associada à um objeto: sua característica mais típica é a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação à outra.
A origem latina da palavra inveja é "invidere" que significa "não ver".
Entretanto, a inveja não é uma característica intrínseca do gênero humano ela é fruto do egoísmo, em uma sociedade concorrencial.
Os indivíduos, em contraposição, disputam poder, riquezas e status, aqueles que possuem tais atributos sofrem uma reação dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos, isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".

Avareza




Avareza Um dos sete pecados capitais, é o medo de perder algo que possui. Uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca, tem cuidado com seus pertences como uma pessoa egoísta. Prefere abrir mão do que tem menos valor e preservar o que é mais valioso. Acha que perder algo pode ser um desastre.





Religião
No cristianismo, o pecado capital avareza não tem o significado real de avareza. O pecado avareza, na verdade é a ganância, que foi traduzido de forma errada para o português como avareza. Uma pessoa avarante, acha que tudo e todos querem seus valores materiais ou financeiros, nada é verdadeiro tudo é interesse em suas posses.


Ira



Ira é um intenso sentimento de raiva, ódio, rancor, um conjunto de fortes emoções e vontade de agressão geralmente derivada de causas acumuladas ou traumas. Pode ser visto como uma cólera e um sentimento de vingança, ou seja, uma vontade frequentemente tida como incontrolável dirigida a uma ou mais pessoas por qualquer tipo de ofensa ou insulto.

Vaidade






Vaidade é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos. A vaidade é mais utilizada hoje para estética, visual e aparência da própria pessoa. A imagem de uma pessoa vaidosa estará geralmente em frente a um espelho, a exemplo de Narciso. Uma pessoa vaidosa pode ser gananciosa, por querer obter algo valioso, mas é só para causar inveja nos outros. O que pelas lentes de alguns é asseio, ou glamour, ou fantasia, ou amor ao belo, ou elevação da auto-estima, pelas lentes de outros pode ser (parecer) vaidade. Nos Ensaios de Montaigne há um capítulo sobre a Vaidade. A Vaidade (também chamada de Orgulho ou Soberba) é considerada o mais grave dos pecados capitais.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Virtudes









Ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são:



* Castidade (Latim castitate) - opõe luxúria
Auto-satisfação, simplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.



* Fortaleza (Latim, liberalis) - opõe avareza
Despreendimento, largueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.



* Temperança (Latim temperantia) - opõe gula
Auto-controle, moderação, temperança. Constante demonstração de uma prática de abstenção.



* Diligência (Latim diligentia) - opõe preguiça
Presteza, ética, decisão, concisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com as próprias crenças.



* Paciência (Latim, patientia) - opõe ira
Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade.



* Caridade (Latim, humanitas) - opõe inveja
Auto-satisfação. Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos.



* Humildade (Latim, humilitas) - opõe vaidade


Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo.



Castidade





Castidade opõe luxúria:
O fato da castidade ser uma manifestação da virtude da temperança não significa que esteja desvinculada de outras virtudes humanas, na verdade a castidade se relaciona com qualquer manifestação da vida humana. Segundo Giulia Veronese "a castidade é mais do que a simples continência. A castidade sexual expressa a renúncia consciente e vigilante da sexualidade (entendida como exercício do sexo ou que pode conduzir a ele) por parte da pessoa, obedecendo a fins mais elevados. A castidade é o resultado normal de uma eleição humana; representa a exigente coerência com valores superiores, requer o compromisso pleno de si mesmo e o coração que quer permanecer na sua integridade. Pressupõe sempre uma consciência, mais ou menos clara, do valor da sexualidade na sua dupla finalidade de procriação e amor."

Fortaleza



Fortaleza- opõe avareza
Fortaleza é uma das 4 virtudes cardinais do cristianismo e, segunda a doutrina cristã, ela "assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura dobem, chegando até à capacidade do eventual sacrifício da própria vida por uma causa justa".

Temperança



Temperança - opõegula
A temperança é uma das virtudes propostas pelo cristianismo. Temperança significa equilibrar, colocar sob limites, "moderar a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os
instintos e proporcionar oequilíbrio no uso dos bens criados". Essa virtude serve para controlar o pecado dagula. É também uma das 4 virtudes cardinais.

Diligência

Diligência- opõe preguiça
Diligência, em ética, é a virtude humana de seguir um objetivo de vida, conquista ou qualquer tipo de princípio por meios convencionais até chegar ao fim do objetivo. É também uma das sete virtudes do Cristianismo.
A palavra diligência vem do verbo latino diligere, que significa amar. Diligens (diligente) significa aquele que ama. Remédio para a preguiça, a virtude da diligência consiste no carinho, alegria e prontidão (não significa pressa) com que pensamos no bem e nos dispomos a realizá-lo da melhor forma possível.

Paciência






Paciência - opõe ira
Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranqüila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido , capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. A paciência também é uma caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoais.



Caridade



Caridade - opõe inveja
Caridade é um sentimento ou uma acção altruísta de ajudar o próximo sem buscar qualquer tipo de recompensa. Amor ao próximo; bondade; benevolência; compaixão; esmola.

Humildade












Humildade - opõe vaidade


Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.



Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde, quem se vangloria da sua mostra simplesmente que lhe falta. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”.



domingo, 15 de fevereiro de 2009

Empreender






A existência de pessoas empreendedoras é o requisito básico para o surgimento de qualquer ramo de iniciativa empresarial. Todas as relações humanas surgem pela motivação de pessoas com espírito empreendedor. A criação de novas empresas, a introdução de inovações nas empresas já existentes e mesmo a dinamização de uma instituição depende da forma empreendedora das pessoas.
Os estudos revelam que regiões que mais se desenvolveram são aquelas onde concentram uma maior quantidade de empreendedores.
O potencial e as habilidades empreendedoras estão latentes em algumas pessoas que manifestam interesse em empreender, quer seja através da criação de uma nova empresa própria, ou mesmo empreendendo inovações e novos negócios para as empresas em que trabalham.
A contribuição ao desenvolvimento econômico e social é dada pelos empreendedores na medida em que criam empregos, geram impostos, fortalecem a concorrência, inovam e produzem riquezas. Por isto são chamados de agentes de desenvolvimento e de mudança.


Empreender-II







O empreendedor deve estar motivado pela auto-realização, desejo de assumir responsabilidades e independência e novos desafios. O empreendedor considera irresistível ter esta postura pessoal, estando sempre buscando novas idéias, seguida sempre da ação.
As realizações em sua totalidade constroem a ação empreendedora para as pessoas com capacidade de agir, de tomar decisões para que seus sonhos, visões e projetos transformem-se em realidade, utilizam-se da própria capacidade de combinar recursos produtivos – capitais , matéria - prima e trabalho- para realização de obras, fabricando seus produtos e prestando serviços destinados a satisfazer necessidades de pessoas.
Para que tenhamos uma melhor compreensão das características do comportamento empreendedor estaremos colocando as principais dentro do comportamento assumido.



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Ética



O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética.

Ética-II








A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos.
A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.
O estudo da ética talvez tenha se iniciado com filósofos gregos há 25 séculos atrás. Hoje em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da filosofia e inúmeros outros pesquisadores do conhecimento dedicam-se ao seu estudo. Sociólogos, psicólogos, biólogos e muitos outros profissionais desenvolvem trabalhos no campo da ética.
Ao iniciar um trabalho que envolve a ética como objeto de estudo, consideramos importante, como ponto de partida, estudar o conceito de ética, estabelecendo seu campo de aplicação e fazendo uma pequena abordagem das doutrinas éticas que consideramos mais importantes para o nosso trabalho.